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Você sabia que as vogais do alfabeto grego não só “vibram” áreas específicas do cérebro mas também podem ser “traduzidas” em sons e números?

“O impacto do espírito olímpico no progresso humano” foi uma palestra do Professor de Geologia, Stavros P.Papamarinopoulos em uma conferência internacional. O tema sacudiu a comunidade científica e especialmente os linguístas. Parece que há uma relação multidimensional entre linguagem secreta, números, música e pensamento humano, a qual era conhecida pelos pitagóricos.

Parece também que remover os sons como o ”ν” ou o ”ς” finais das palavras para simplificar a linguagem grega enfraqueceu sua influência em nossos neurônios e sinapses. Alguns dias atrás o distinto professor (que é fundador do Congresso Mundial para Atlantis) foi convidado pela instituição “Palladium” a dar uma palestra, trazendo à luz a influência única e mística, em certo sentido, do alfabeto grego e dos textos gregos em regiões específicas do cérebro. Eis um trecho da palestra de Stravos Papamarinopoulos:

“A influência potencial do alfabeto grego no cérebro humano começou a ser estudada pela comunidade científica global desde a época em que um professor de linguagem, Eric Havelock (1963), foi inspirado o bastante para estudar em profundidade os textos platônicos. Baseado em Platão, ele interpretou a chegada do teatro e da explosão intelectual do assim-chamado “século dourado” em Atenas como um resultado da influência do alfabeto em sua forma final nos cérebros dos atenienses e de outros helênicos.”

“O fisiologista Joseph Bogan (1975) se uniu ao estudo e apoio que o alfabeto grego ativa levemente mais o lado esquerdo do cérebro do que outros alfabetos o fazem, e especialmente um centro específico do cérebro, o qual é responsável pela linguagem escrita, a tônica do discurso e o pensamento analítico”, explicou durante sua apresentação o Sr. Papamarinopoulos.

Papamarinopoulos também mencionou o ótimo livro de Jacqueline de Romilly “Por que a Grécia?”, que representa Ártemis no friso do Parthenon. A autora, uma historiadora, tentou responder a questão acima. Sua resposta foi que a cultura dos gregos era antropocêntrica. Essa é precisamente a razão que levou os gregos a realizações/conquistas espirituais incríveis, por causa do seu amor puro/genuíno pela liberdade. Os residentes da área que é chamada Grécia criaram uma espécie de alfabeto bem antes dos fenícios.

Kerckhove (1988), em uma tentativa de interpretar a influência do alfabeto grego no cérebro, ergueu a seguinte questão na forma de uma hipótese de pesquisa científica: O alfabeto fonético, que foi plenamente desenvolvido pelos gregos e que hoje é falado na Grécia (e no resto do mundo ocidental nas suas formas derivativas latina e eslávica), afetou os processos do cérebro?

Além disso, o uso das vogais levou à reorganização da estratégia cerebral em escrever e ler. Por que os gregos tinham essa necessidade fundamental de vogais na leitura e escrita, a qual os semitas não tinham, ainda permanece um mistério.

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Traduzi daqui: http://athens.cafebabel.com/en/post/2010/09/16/How-the-Greek-alphabet-affects-human-brain2

que traduziu daqui: http://eoniaellhnikhpisti.blogspot.com/2010/09/blog-post_9185.html

que pegou daqui: http://enneaetifotos.blogspot.com/2010/09/blog-post_6070.html

que resumiu daqui: http://greekddl.com/foroum/115—/49204——-.html

(rsrsrs)

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O planeta do Pequeno Príncipe era pequeno, mas tinha gravidade suficiente para lhe dar um lugar para ficar de pé.

Como você começa um projeto? Às vezes, os pensamentos na nossa cabeça são tão espalhados que não sabemos por onde começar. Eis um truque que o meu amigo Paul Abbott me ensinou:

Simplesmente comece.

Mesmo se você não sabe para onde está indo. Comece assim mesmo. Se for uma narrativa, uma pintura, uma ideia para um empreendimento de negócios… apenas mergulhe nisso.

Abra uma pasta no seu laptop. Dê um nome para ela.

Abra um arquivo nessa pasta. Dê um nome para ele.

Agora comece.

O universo se auto-organiza

Há algumas semanas atrás, eu escrevi uma postagem neste espaço sobre a natureza auto-organizadora do universo. É verdade. É uma lei.

Assim que você começa a trabalhar (e o trabalho rende), uma coisa incrível começa a acontecer. O trabalho gera seu próprio campo gravitacional.

É como poeira estelar se juntando. Uma partícula se forma, a qual puxa outra, que se torna um cisco, depois uma nódoa, depois uma esfera, uma bolha, um tijolo, um Volkswagen. Logo logo você terá uma orbe  legítima… uma esfera… um planeta miniatura, como aquele em que o Pequeno Príncipe vivia. Lembra do livro de Saint-Exupery? O planeta do príncipe era tão pequeno que ele percorria sua circunferência em dez passos.

Mas ele tinha gravidade. Sua massa exercia força centrípeta suficiente para evitar que o Pequeno Príncipe se perdesse no espaço.

A gravidade é nossa amiga

É assim que nosso trabalho funciona, uma vez que alcançamos a massa limiar mínima. Ela adere. Ela ganha coerência.

Ela nos dá um lugar onde ficarmos de pé.

Você está escrevendo uma narrativa. Você tem uma cena ali, um fragmento. Mas o trabalho está por todo o lugar; você não sabe que diabos é ou para onde vai. Mas agora, no estágio do planeta do Pequeno Príncipe, você realmente tem Alguma Coisa. Isso é melhor do que Nada. Nós podemos construir em cima desse Algo.

Ainda empacado? Comece outra partícula de poeira. Construa em cima dela até ter um segundo planeta. O que acontece então? Os planetas começam a se atrair um ao outro. Você agora tem uma massa. Você tem gravidade. Entre um fragmento de uma cena em um planeta e uma noção de um personagem no outro, uma carga elétrica se ativa. Repentinamente, você tem uma cena inteiramente nova envolvendo aquele personagem! Algo mais Algo resulta em Algo Mais.

Gravidade mais Intenção é igual a Força Cinética

A gravidade, como o hábito, pode ser um poderoso aliado porque ela leva inevitavelmente a outro fenômeno newtoniano: a força cinética.

O planeta do nosso Pequeno Príncipe, como descobrimos, possui não apenas massa, mas movimento. Ele está se movendo pelo espaço. Nossa energia, nossa intenção, nossa atenção estão dando força para ele. E agora?

Continue a se mover.

Não pare. Não fique fazendo segundas avaliações. Não olhe para trás. Tire coragem do quão longe você já veio. De uma partícula até uma bolha e até o seu próprio minúsculo planeta. Agora continue andando.

Não se preocupe, você não irá cair. Você tem a gravidade trabalhando por você.

(por Steven Pressfield | 4 de novembro de 2009 | traduzido por mim – Original CLICANDO AQUI.)

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Uma grande parte dos textos creditados a escritores estrangeiros podem ser desmascarados quando a gente os pesquisa na língua original deles. E ajuda mais ainda quando você tem noções de Estilística e reconhece a forma de escrever de um autor.

Aconteceu algo assim estes dias com uma frase que em português se achava vários lugares citando-a como se fosse de um dramaturgo inglês e descobri que, em inglês, ela não era conectada ao sujeito. O fato de várias pessoas na Internet usarem não torna confiável afirmar o autor de alguma coisa. E infelizmente isso acontece muito aqui no nosso país.

Um dos textos mais famosos nesse caso é o tal do “Você Aprende”, que um monte de gente tem usado atribuindo a autoria a Shakespeare. Fizeram até vídeos dele, como este: http://www.youtube.com/watch?v=_jMV5qU9l6s . Pois vamos acabar com este mito! Bastava uma pesquisa mais apurada em inglês para encontrar. Há algumas diferenças de construção, mas é perceptível que trata-se da mesma coisa (e que, por sinal, ainda assim é uma bela lição de vida). A tradução fica assim:

“Depois de um tempo você aprende a sutil diferença entre segurar uma mão e acorrentar uma alma. E você aprende que amar não significa apoiar-se e que companhia não quer sempre dizer segurança. E você começa a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas. E você começa a aceitar suas derrotas com sua cabeça erguida e seus olhos adiante, com a graça de mulher, não a tristeza de uma ciança. E você aprende a construir todas as estradas hoje porque o terreno de amanhã é demasiado incerto para planos, e futuros têm o hábito de cair no meio do vôo. Depois de um tempo você aprende que até mesmo a luz do sol queima se você a tiver demais, então você planta seu próprio jardim e enfeita sua própria alma ao invés de esperar que alguém lhe traga flores. E você aprende que você realmente pode resistir, você realmente é forte, você realmente tem valor. E você aprende e você aprende. Com cada adeus, você aprende.”

(Veronica Shoffstall, escritora americana de auto-ajuda. Texto: “After a While”, também conhecido como “Comes the Dawn”, de 1971.)

Faz mais sentido agora, não?

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A questão que mais aparece entre os artistas e empresários aspirantes é esta: “Como podemos perseguir nossos sonhos quando temos filhos, emprego, exigências e prazos? Como encontramos tempo, auto-disciplina e energia quando estamos lidando com toda essa coisa de vida real no mundo real?”

A Musa pode ser uma mestra/senhora durona. Mas ela tem um lado leve, se soubermos onde procurar.

Eis o que a deusa quer:

“Comprometa-se com a dor”

A Musa quer compromisso. Ela exige um contrato de longo termo. Ela quer que assinemos com sangue e nos penduremos nisso de agora até o fim. A Musa odeia coisas de momento, que só se fazem uma vez. Ela não irá tolerar guerreiros de fim-de-semana ou desistentes. Se estamos dentro, estaremos nessa por todo o tempo que durar.

A Musa gosta de ver movimento. Ela ajuda seus suplicantes a colocar a pedra para rolar e não deixá-la parar. Quando a deusa verifica como as coisas estão numa quinta-feira, ela não fica feliz de ver que a bola está na mesma linha de campo em que estava na terça-feira. Isso a deixa irritável.

Vá fundo e vá longe

A Musa exige profundidade. A superficialidade não funciona para ela. Se estivermos procurando por sua ajuda, não podemos ficar no rasinho da piscina. Quando trabalhamos, temos que dar duro e ir bem pro fundo.

A deusa quer foco. Concentração. Quando ela vê dispersão mental, ela perde a vontade, e fica querendo desligar o telefone. Passe o ferrolho na porta, procure banir toda a distração.

A Musa é uma deusa ciumenta. Ela exige nossa atenção completa. Sem competições. Sem outros concorrentes. E nós não podemos enganá-la ou traí-la. Ela enxerga através de nós.

O pecado do orgulho

Por ultimo, a Musa exige humildade. Lembre-se, para os deuses olimpianos, o delito mais abominável não era assassinato ou estupro ou mesmo traição. Era o orgulho.

Estas são exigências pesadas. Mas por que não deveriam ser? A contribuição da Musa são idéias, inspirações; ela é aquela que nos liga a nosso eu-interior mais verdadeiro e traz para fora o ouro que é nosso e nosso apenas para contribuir. Sem ela, não temos nada. Então ela joga pra valer, e exige que joguemos da mesma forma.

O lado leve da Musa

Mas há uma área onde a Musa dá uma folga, e é esta:

Ela não exige quantidades massivas de tempo.

Quando Steven Soderbergh pegou seu Oscar como Melhor Diretor, ele levantou a estatueta e disse: “Isto é para todo mundo que dedica pelo menos uma hora por dia perseguindo seus sonhos”.

Uma hora. A deusa pode viver com isso. Se pudermos lhe dar sessenta minutes de atenção concentrada profunda, sem distrações, sem dispersões, ela aceitará. Talvez não para sempre, mas por enquanto. Para começar.

E essas horas se somam. Sessenta minutos por dia, cinco dias por semana, cinquenta semanas por ano, equivalem a 250 horas. Meu típico dia de trabalho (mesmo quando no meu máximo) é apenas quatro horas. 250 horas equivalem a mais de sessenta dias de trabalho por ano. 12 semanas. Isso não é pouca coisa. É algo. É algo de verdade.

Frederic Raphael, o roteirista de “De Olhos Bem Fechados”, tem uma ótima definição de trabalho. Ele diz: “Trabalho é quando você tem páginas no final do dia que você não tinha no começo”. Isso funciona para todos nós – atores, empresários, todo mundo.

E funciona para a Musa também. Ela gosta de ver a pedra rolando, mesmo que só a possamos rolar por uma hora por dia.

[Obrigado ao Coyoteguy pela citação desta semana: “Lembre-se, a Musa favorece quem trabalha duro. Ela odeia divas.”(…)]

(por Steven Pressfield | 16 de setembro de 2009 | traduzido por mim Original CLICANDO AQUI.)

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“- 1. Você precisa melhorar sua escrita

Eu nunca li tanta coisa desanimadoramente ruim quanto na universidade. Não é tudo que é terrível, mas as coisas que são ruins são simplesmente atrozes. São prolixas, débeis, repetitivas, e cheias de jargões que não fazem sentido. Eu percebo que o jargão é exatamente a coisa com a qual você trabalha e que, como você precisa do seu jargão de assunto específico para fazer sentido, então você deve usá-lo. Mas há uma outra série inteira de asneiras acadêmicas gerais que você precisa cortar da sua escrita agora mesmo. Vá ler as dicas de escrita de Orwell e depois os elementos de estilo de Strunk e White, e então podemos conversar de novo. Dica: utilizar = usar, impedir = bloquear, empoderamento = asneira. Você precisa de muita prática em escrita clara, em boa prosa e em dizer o que você quer dizer. Blogar vai lhe ajudar a adquirir essa prática.

2. Algumas das suas idéias são bestas

Quanto mais cedo chamarem a atenção para suas idéias ruins, melhor. Blogar tem um retorno (feedback) quase imediato, e se você escrever um blog com tema específico, então seus colegas do mundo todo irão lê-lo (se não o fizerem, então você está fazendo alguma coisa errada). Isso significa que, quando você tem uma idéia ruim, você deveria ouvir falar dela rapidamente, para que você possa então reconsiderar. Quando você tem uma idéia boa, você ouvirá sobre ela; e quando você tem uma idéia incompleta, e algumas pessoas se intrometem contribuindo com sugestões, você terá uma idéia melhor-formada. Etcetera.

3. O propósito da universidade é expandir o conhecimento

Se você acredita que a razão para universitários publicarem é expandir o conhecimento, então expandi-lo além dos poucos dez ou cem de seus colegas que lêem os obscuros periódicos onde você publica deveria ser uma boa coisa. Suas idéias deveriam importar (se elas não importam, você deveria tentar vir com outras idéias melhores). Se elas importam, então mais pessoas deveriam saber sobre elas, e agora mesmo todas as suas idéias estão trancadas dentro das paredes dos periódicos, conferências acadêmicas e as quatro paredes da universidade. Liberte-as, e as boas idéias irão se espalhar, as pessoas irão construir em cima delas, e o conhecimento como um todo irá ser benéfico.

4. Blogar expande sua habilidade de leitura

Polinização cruzada de idéias contribui para um ecossistema intelectual mais saudável, e blogar significa que qualquer pessoa – não apenas aquelas do seu curso – ficará propensa a ler suas coisas. Isso inclui outros universitários, assim como o resto de nós (políticos, formadores de opinião, artistas, engenheiros, designers, escritores, pensadores, crianças, pais, e assim por diante). Qualquer pessoa pode ter um interesse em seu trabalho, dando idéias de como ele pode ser melhorado, ou refletindo em como os seus pensamentos podem melhorar a própria maneira de eles pensarem um assunto específico (talvez aparentemente não-relacionado). Ter mais leitores, dos mais variados backgrounds (experiências, conhecimentos), significa que suas idéias irão ter um impacto maior.

5. Blogar protege e promove suas idéias

Ao blogar uma nova idéia, você põe seu lance em jogo (cibernético), com datas e leituras para atestar sua afirmação. Quando você bloga, você publicou, significando que as pessoas sabem que você publicou, e mais tarde significando que uma audiência muito mais extensa – qualquer um com conexão à Internet – pode acessar suas idéias. O que nos leva ao próximo ponto.

6. Blogar dá reputação

Ao blogar, os links são moeda corrente: sua reputação é feita por quem te ‘linka’ e com que freqüência. Isso é uma construção interna, e um sistema de reputação mais-ou-menos democrático, já que é definido por interesses. Ao ter suas idéias online, o valor delas (refletido em quem é interessado nelas) se torna imediatamente aparente. O sistema de periódicos acadêmicos trabalha de forma similar, com referências a periódicos sendo a moeda corrente. Então você deveria se sentir bastante em casa (à vontade).

7. Linkar é melhor do que fazer notas de rodapé

‘Linkar’ é muito melhor que uma nota de rodapé. Ele permite a seus leitores visitar imediatamente o material que você usa como fonte (isso se ele também estiver online), então novamente é provável expandir conhecimento ao dar aos leitores acesso direto às idéias que dão suporte às suas idéias.

8. Periódicos e blogs podem (e devem) coexistir

Blogs e jornais (online) existem em uma relação simbiótica: blogueiros filtram e se referem a jornais, enviando tráfego a eles. Jornais agora blogam, e os blogueiros escrevem artigos de jornais. Há um senso geral de que blogar pode ser um pouco mais do que uma forma livre, um pouco menos refinada; enquanto artigos de jornais são mais rigorosos e finais. Algo similar deveria acontecer com blogs e periódicos. Se um universitário bloga, eles podem envolver e desenvolver uma série de idéias. Quando as idéias são mais claras e refinadas, elas podem ser transferidas a artigos de periódicos. Mas vamos pegar esses periódicos online e libertá-los também. E, falando nisso:

9. O que os periódicos têm feito por você ultimamente?

Os periódicos definem sua reputação, e não pagam nada. É igual blogar. Eles são exorbitantemente caros, têm termos de copyright abusivos e restritivos, e não estão disponíveis online ao público geral. Você não pode ‘linkar’ para eles, e normalmente você não pode nem encontrá-los. É diferente de blogar. Periódicos deveriam todos ser de acesso aberto e livre na Internet (como os jornais têm se tornado), e você deveria dizer a eles isso, e escolher publicar em periódicos de acesso aberto sempre que possível. É bom para seu conhecimento, e você está no ramo do conhecimento. Você deveria apoiar o que quer que seja bom para o conhecimento. -“

(Texto de Hugh McGuire – original clicando AQUI – traduzido por mim.)

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