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Archive for outubro \28\-03:00 2009

Godward_-_Sweet_Nothings_-_Dolce_Far_Niente.jpg

“Έλα στ’ όνειρό μου και περπάτησε
κι άμα σταθείς στα ίδια μέρη
κι αν αγαπήσεις τις ίδιες μουσικές
θα πει ότι τυχαία δε βρεθήκαμε
θα πει ότι δε φύσηξε τυχαία
ο άνεμος που σμίγει των ανθρώπων τις ζωές”

Venha para meu sonho e caminhe;
e se você parar nos mesmos lugares
e se você amar as mesmas melodias,
isso quer dizer que não nos encontramos por acaso,
e que não soprou por acaso
o vento que une as vidas das pessoas.

~ Χάρης & Πάνος Κατσιμίχας (Haris & Panos Katsimixas) ~

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Uma grande parte dos textos creditados a escritores estrangeiros podem ser desmascarados quando a gente os pesquisa na língua original deles. E ajuda mais ainda quando você tem noções de Estilística e reconhece a forma de escrever de um autor.

Aconteceu algo assim estes dias com uma frase que em português se achava vários lugares citando-a como se fosse de um dramaturgo inglês e descobri que, em inglês, ela não era conectada ao sujeito. O fato de várias pessoas na Internet usarem não torna confiável afirmar o autor de alguma coisa. E infelizmente isso acontece muito aqui no nosso país.

Um dos textos mais famosos nesse caso é o tal do “Você Aprende”, que um monte de gente tem usado atribuindo a autoria a Shakespeare. Fizeram até vídeos dele, como este: http://www.youtube.com/watch?v=_jMV5qU9l6s . Pois vamos acabar com este mito! Bastava uma pesquisa mais apurada em inglês para encontrar. Há algumas diferenças de construção, mas é perceptível que trata-se da mesma coisa (e que, por sinal, ainda assim é uma bela lição de vida). A tradução fica assim:

“Depois de um tempo você aprende a sutil diferença entre segurar uma mão e acorrentar uma alma. E você aprende que amar não significa apoiar-se e que companhia não quer sempre dizer segurança. E você começa a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas. E você começa a aceitar suas derrotas com sua cabeça erguida e seus olhos adiante, com a graça de mulher, não a tristeza de uma ciança. E você aprende a construir todas as estradas hoje porque o terreno de amanhã é demasiado incerto para planos, e futuros têm o hábito de cair no meio do vôo. Depois de um tempo você aprende que até mesmo a luz do sol queima se você a tiver demais, então você planta seu próprio jardim e enfeita sua própria alma ao invés de esperar que alguém lhe traga flores. E você aprende que você realmente pode resistir, você realmente é forte, você realmente tem valor. E você aprende e você aprende. Com cada adeus, você aprende.”

(Veronica Shoffstall, escritora americana de auto-ajuda. Texto: “After a While”, também conhecido como “Comes the Dawn”, de 1971.)

Faz mais sentido agora, não?

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